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Neste momento em que todos estão passando mais tempo em casa, é comum surgir a vontade de redecorar ou fazer adaptações no ambiente. Por exemplo, separar o espaço de trabalho do restante da casa é fundamental.

Mas antes de reformar ou redecorar o seu imóvel, você precisa se informar sobre como fazer o descarte correto de entulhos da sua obra, pois esse tipo de material não pode ser descartado de qualquer jeito.

Existem leis específicas que determinam as normas e procedimentos para o descarte correto destes resíduos, que, se não forem seguidas, podem resultar em multas e até processos judiciais.

Para evitar esses problemas, basta ler este conteúdo! Aqui você encontra um passo a passo para entender como os materiais de construção civil são classificados, de acordo com a legislação ambiental, e as opções para descartá-los da forma correta, isto é, sem prejudicar o meio ambiente.

Passo 1 : Separe o entulho da sua obra

Em 2002, o CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente), publicou a Resolução 307, que estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão de resíduos na construção civil, visando a redução dos impactos ambientais.

Em 2015, o CONAMA publicou a Resolução 469, atualizando a classificação das latas vazias de tintas imobiliárias.

Com o objetivo de facilitar o processo de reciclagem ou reutilização, o órgão  orienta a separar os materiais, conforme a classificação abaixo:

Classe A

Estão neste grupo os resíduos reutilizáveis ou recicláveis de construção, demolição, reformas e reparos e de outras obras de infraestrutura. Por exemplo, cerâmicas, tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, argamassa e concreto e solos provenientes de terraplanagem. Além disso, resíduos de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras.

Classe B

São os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras, embalagens vazias de tintas imobiliárias e gesso que não podem ser reaproveitados na obra.

Classe C

Materiais que não possuem uma tecnologia ou processo para reciclagem ou reutilização.

Classe D

São resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde.

Passo 2:  Dê o destino correto ao material

Feita a divisão de acordo com as categorias acima, é hora de saber o que pode ou não ser reaproveitado e encaminhar o restante à destinação mais adequada. Veja como fazer isso abaixo:

Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados ou encaminhados a aterro de resíduos classe A de reservação de material para usos futuros;

Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de armazenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reciclagem futura;

Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas;

Classe D: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade com as normas técnicas específicas.

Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos sólidos urbanos, em áreas de “bota fora”, em encostas, corpos d’água, lotes vagos e em áreas protegidas por Lei.

Passo 3: Escolha um parceiro Prolata para a destinação da sua lata de tinta vazia

A Prolata é uma associação sem fins lucrativos e que coordena um Programa de Logísitica Reversa de latas de aço pós consumo.

A Prolata conta com diversos centros de coleta, entrepostos e pontos de entrega voluntária (PEVs), para facilitar o descarte de embalagens de aço, incluindo as latas de tintas vazias. Clique aqui e encontre um mais próximo de você!

Renovar a casa é sempre muito bom, e com essas dicas de como fazer o descarte de entulho, o resultado ficará ainda melhor! Além de ganhar mais eficiência na execução da sua obra, você reduz custos com o reaproveitamento de materiais e, ainda, ajuda a preservar o meio ambiente.